Num momento significativo para o avanço dos cuidados de saúde em nível primário, a USF Jardim Batistão participou de uma capacitação conduzida por uma preceptora multiprofissional e uma residente de Medicina, focada na Notificação de Violências Interpessoais e Autoprovocadas. Este evento é um reflexo do compromisso do Projeto Qualifica APS em qualificar contínua e profundamente suas práticas de atendimento, garantindo que os profissionais estejam amparado com conhecimento atualizado e habilidades aprimoradas para enfrentar essas questões complexas.
A essência dessa formação reside na capacitação dos profissionais de saúde para reconhecer, registrar e dar seguimento adequado aos casos de violência, aderindo estritamente aos protocolos estabelecidos e fomentando uma rede de apoio mais sólida e eficaz. Com uma ênfase na criação de uma atmosfera de cuidado que priorize a empatia e a responsabilidade, o programa destina-se a reforçar a estrutura da Atenção Primária, capacitando-a a responder de maneira segura e conclusiva.
Este investimento na formação em serviço destaca a consideração do Ministério da Saúde para com a notificação de violências como mais do que uma prerrogativa legal; é reconhecido como um instrumento essencial de cuidado. Significa estar vigilante para os sinais, ouvir com atenção e tomar medidas coordenadas para a salvaguarda da vida.
Numa sociedade que enfrenta crescentes desafios relacionados à violência interpessoal e autoinfligida, abordagens como esta são fundamentais. Elas não apenas equipam os profissionais de saúde com as ferramentas necessárias para combater esse problema, mas também sinalizam uma mudança crucial para tratar a violência não somente como uma questão de saúde pública, mas como uma prioridade dentro da saúde preventiva e do bem-estar social.
O esforço conjunto entre os profissionais de saúde e o Ministério da Saúde para aprimorar as práticas em torno da notificação e do cuidado da violência na Atenção Primária é um passo significativo na direção de uma sociedade mais segura e compreensiva, onde todo cidadão tem acesso a cuidados de saúde de qualidade, receptivos e preventivos.